sexta-feira, 5 de julho de 2013

Os Campeões do Gelo

O Clube Atlético Mineiro, mais conhecido como GALO, é uma agremiação do futebol brasileiro, e foi fundado em 1908. Suas principais conquistas foram o Campeonato Brasileiro de 1971 e as Copas Conmebol de 1992 e 1997, além de ter sido 42 vezes campeão estadual. Entre seus principais ídolos estão Reinaldo, Éder, Toninho Cerezo, Paulo Isidoro, Luizinho, Telê Santana, Guilherme, Marques, Ronaldinho Gaucho, dentre outros.

Possui um dos mais belos hinos do futebol brasileiro. Em uma de suas estrofes, é enaltecido a façanha conseguida pelo Atlético em 1950, onde se tornou o “Campeão do Gelo”.

Nesse ano, a Atlético Mineiro fez uma excursão para a disputa de vários jogos na Europa, e se tornou o primeiro clube brasileiro da era profissional a fazer isso. Jogou contra vários clubes, de variados países: Alemanha, Áustria, Luxemburgo, Bélgica e França. Não era um campeonato, tampouco um torneio, mas sim uma série de amistosos que o Galo realizaria nos gélidos campos europeus.

Na Alemanha, no dia 1 de novembro, o Atlético enfrentou o Bayern de Munique, e venceu por 4x1. No dia 4, venceu o Hamburg Sportverein, da cidade de Hamburgo, também por 4x1. No dia seguinte, contra o Werder Bremen, foi derrotado por 3x1. Em 12 de novembro, o Atlético teve o Schalke 04 pela frente, líder do campeonato alemão, e não tomou conhecimento do rival, vencendo o jogo por 3x1.

Na Áustria, enfrentou o Rapid Viena, no dia 16 de novembro, onde foi derrotado por 3x1, e triunfou diante do Sarrebruck, com uma vitória por 2x0. Na Bélgica, em 22de novembro, o Galo enfrentaria o campeão belga, o Anderlecht, e venceu por 2x0.

De volta à Alemanha, empatou em 3x3 com o Eitracht. Após esse jogo, novamente empatou em 3x3, contra a seleção de Luxemburgo.

O melhor estava por vir. O Atlético Mineiro enfrentaria em seu ultimo jogo o time Stade Français, em Paris. A temperatura estava em -6º graus, e os jogadores do Atlético tiveram que jogar com agasalhos, luvas e gorros. O jogador Barbatana chegou a cair em campo, por conta de uma parada circulatória. Dr. Adbo Arges teve de colocá-lo em uma banheira quente. Após o ocorrido, deu ao goleiro Kafunga uma bolsa de água quente, para que não perdesse os movimentos das mãos. Apesar de todas as dificuldades, o Atlético Mineiro venceu o jogo por 2x1.

Um feito histórico para o futebol brasileiro, apesar de não ser um torneio oficial. E assim surgiu o CAMPEÃO DO GELO, ORGULHO DO ESPORTE NACIONAL!

domingo, 28 de abril de 2013

O Clã da Guia


É muito comum testemunharmos no futebol mundial os filhos seguindo o mesmo destino dos pais nos campos, ou mesmo de irmãos que se tornam futebolistas. Caso dos gêmeos Ronald e Frank De Boer, do Ajax e da Holanda; dos irmãos Michael e Brian Laudrup, da Dinamarca; de Cesare Maldini (pai) e de Paolo Maldini (filho), ambos do Milan e da Itália, dentre outros.

No Brasil, atualmente temos os irmãos Richardson e Alecsandro, que são filhos de Lela, campeão brasileiro com o Coritiba, em 1985; também tivemos os irmãos vitoriosos Sócrates (ex-Corinthians) e Raí (ex-São Paulo); e presenciamos Edinho, filho do Rei Pelé, defendendo o gol do Santos na década de 90. Um dos sobrenomes de maior representatividade no futebol tupiniquim é o da família Da Guia, pois de lá saíram vários craques:

Ladislau da Guia (irmão de Domingos da Guia): Maior artilheiro da história do Bangu, com 222 gols em 325 jogos. Participou da histórica conquista do campeonato carioca de 1933, que foi o primeiro disputado por equipes profissionais.

Era conhecido como “Ladislau, o Tijoleiro”, por conta de um chute potente que desferia contra a meta adversária. Esse chute também tinha um apelido: “tijolo quente”. Ladislau da Guia foi convocado para a Copa do Mundo de 1930, mas recusou-se e preferiu ficar no Bangu. Era presença certa na Seleção Carioca de Futebol, no tempo em que havia disputa entre os estados. Teve uma passagem relâmpago por outros clubes: Vasco, Flamengo, São Paulo e Canto do Rio, e toda vez saiu desses clubes, sempre voltou ao Bangu. Após o encerramento da carreira, ingressou na polícia, e se aposentou como agente da Polícia Especial do Exército.

Faleceu em 31 de outubro de 1988, com 82 anos.
Domingos da Guia: Um dos maiores zagueiros da história do futebol mundial, e tido por muitos como o maior zagueiro brasileiro de todos os tempos. Assim como o irmão Ladislau, começou a carreira no Bangu, e sua importância para o clube é tamanha que seu nome é citado no hino do clube. Também tinha uma jogada que era sua marca registrada: a “Domingada”, onde Domingos da Guia saía da defesa com a bola dominada e driblava os atacantes adversários. Por conta de sua imensa habilidade, ficou conhecido como “Divino Mestre”.
Fez sucesso também no Nacional de Montevidéu, onde foi campeão uruguaio em 1933; Vasco, onde foi campeão carioca de em 1934; Boca Jrs, da Argentina, onde foi campeão argentino de 1935; Flamengo, onde conquistou os cariocas de 1939, 1942 e 1943, e Corinthians. Disputou a Copa do Mundo de 1938, na Itália, e foi um dos destaques da seleção brasileira.

Na primeira fase da copa, o Brasil venceu a Polônia por 6x5 num jogo histórico, e a Alemanha foi derrotada pela Suíça por 4x2. Em meio à popularidade da teoria da supremacia da raça ariana, o cartunista baiano Djalma Pires Ferreira, mais conhecido como “Théo”, faz uma charge mostrando um Domingos da Guia imponente ao lado de um Hitler baixinho, barrigudo e assustado. Um belo tapa com luva de pelica na cara do Fuher, uma vez que o Brasil era uma seleção mestiça e um time bastaste competitivo (e muito melhor do que a Alemanha).
Obdulio Varela, jogador símbolo da conquista do Uruguai na Copa de 1950, sobre Domingos da Guia:


“O melhor que vocês já tiveram foi Domingos, completo. Campeão lá (Brasil), aqui (Uruguai) e na Argentina".


Domingos da Guia faleceu em 18 de maio de 2000, aos 87 anos.

Ademir da Guia (filho de Domingos da Guia): Maior jogador da história do Palmeiras, e herdou do pai o primeiro apelido: “o Divino”. Como de praxe, começou a carreira no Bangu, e de lá veio para o Palmeiras, em 1961, onde era o maestro da famosa e fantástica “Academia de Futebol”, que durou até meados dos anos 70. Pelo verdão, Ademir da Guia conquistou o Campeonato Brasileiro (1972 e 1973), Campeonato Paulista (1963, 1966, 1972, 1974 e 1976), Torneio Rio-São Paulo (1965), Robertão (1967 e 1969), Taça Brasil (1967) e Troféu Ramon de Carranza (1969). Foi titular absoluto da Academia durante 16 anos.
Apesar de todo talento que o credenciou como um dos maiores meias do futebol mundial de todos os tempos, fez apenas 12 jogos pela seleção brasileira, e foi convocado para a Copa de 1974, como reserva. Entrou como titular no último jogo da Copa, na disputa do terceiro lugar contra a Polônia, onde o Brasil foi derrotado por 1x0.

Porém, mesmo com pouca participação na seleção, entrou para a história em 07/09/1965, num amistoso contra o Uruguai, na inauguração do Mineirão. A seleção brasileira formada para esse jogo tinha apenas jogadores do Palmeiras, e venceram o Uruguai por 3x0.
Depois de encerrar a carreira, Ademir da Guia entrou na política e foi vereador na cidade de São Paulo, em 2004. Recebeu uma homenagem através do livro “Divino, a Arte de Ademir da Guia”, de Kléber Mazziero de Souza, em 2001, e também teve um documentário sobre sua carreira, intitulado “Um Craque chamado Divino”.  

Além desses craques, tiveram outros “Da Guia” que também jogaram pelo Bangu: Luís da Guia (conhecido como “Perfeito”, o primeiro da família a entrar para o futebol) e Médio da Guia.  Por conta de todos os jogadores da família terem começado no Bangu, eles ficaram conhecidos como o “Clã da Guia”.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

O drible elástico

Muitos creditam a Roberto Rivelino a invenção desse drible. Mas ele mesmo desmentiu essa informação, dizendo que “copiou” essa jogada de um colega dos tempos de futsal, de origem japonesa, chamado Sérgio Echigo. O drible consiste em fazer um vai-e-vem com a bola, usando o mesmo pé.


 Esse lance foi definitivamente consagrado em 75, num jogo do Campeonato Carioca, entre Fluminense e Vasco. Rivelino usou o drible elástico no cruz-maltino Alcir, entrou na área e fez gol da vitória para o Fluminense. O Fluminense veio a se tornar campeão carioca nesse ano, e esse foi o gol mais bonito que Rivelino marcou em sua carreira.


Outro “elástico” famoso foi aplicado por Romário, quando jogava pelo Flamengo, no volante Amaral, do Corinthians, em jogo válido pelo extinto (o que é uma pena) Torneio Rio-São Paulo, de 1999. O drible foi tão desconcertante que a primeira coisa que vem a cabeça quando lembramos do vitorioso Amaral é o “elástico” que ele levou de Romário. O Flamengo venceu o Corinthians por 3x0, em pleno Pacaembu.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Garrincha, nosso mané!

Manoel dos Santos,
Ou simplesmente Mané Garrincha;
Alguém que veio ao mundo,
Pra desafiar estudos,
E encantar o público!

Uma perna, torta pra dentro;
Outra perna, torta pra fora;
Deus escreve certo por linhas tortas,
Com Garrincha foi assim,
Pernas tortas para o Príncipe da bola!

Para um jogador místico,
Um clube supersticioso,
Não podia ser qualquer time,
Tinha que ser o Botafogo!

Pela Seleção Canária,
Foi rei em duas copas,
O mundo se rendeu ao Brasil,
E seu nome entrou pra história!

Garrincha, o artista;
Que tão cedo nos deixou;
Venceu todos os obstáculos,
Mas apenas um o derrubou.

 Garrincha, nosso mané!
Não é o rei do futebol,
Mas príncipe, ele é!
A vida de esvai,
O legado fica,
Aqui fica minha homenagem
Ao eterno GARRINCHA! 



sábado, 29 de dezembro de 2012

Títulos divididos que dividem opiniões

Uma vez um poeta disse: “tem coisas que só acontecem com o Botafogo”. Assim como tem coisas que só acontecem ao alvinegro carioca, existem coisas que são dignas apenas dos nossos dirigentes!

TÍTULOS DIVIDIDOS! Isso mesmo caro leitor, títulos de campeonatos com mais de um campeão! Parece absurdo ver (ou ler) isso nos dias de hoje, mas nossa história está recheada de casos assim. Quero destacar apenas três:

RIO-SÃO PAULO DE 1966, título dividido entre 4 clubes (meu Deus, chamem o Batman... 4 clubes?): Esse torneio foi a 18ª edição do famoso torneio que reunia os grandes clubes do eixo Rio-São Paulo. O torneio era disputado no método de pontos corridos, e ao final dele, Corinthians, Vasco, Botafogo e Santos terminaram empatados com 11 pontos. Era véspera da Copa de 66, e muitos jogadores desses times desfalcariam seus times num possível quadrangular que ocorreria, e devido a isso, os clubes se recusaram a entrar com os reservas, e as federações paulista e carioca resolveram proclamar os 4 times campeões do torneio.

CAMPEONATO PAULISTA DE 1973, título dividido em 2 clubes (eis um caso complicado...): O Paulistão de 73 teve Santos e Portuguesa como campeões, e foi marcante em dois aspectos: foi o último título de Pelé com o Santos e o último título estadual da Portuguesa. O protagonista da divisão do título chama-se a Armando Marques.

A partida terminou em 0x0, e assim o campeonato seria decidido nos pênaltis. O Santos errou a 1ª cobrança, e a Lusa também; o Santos converteu a 2ª cobrança, e novamente a Lusa perde o pênalti; o Santos converteu a 3ª cobrança, e a Lusa segue desperdiçando... Assim Armando Marques encerra a partida e declara o Santos campeão. OPS! Ainda tinham duas cobranças de cada time, e a Portuguesa poderia empatar caso o Santos não convertesse as suas penalidades. Para botar “panos quentes” e acalmar os ânimos, a FPF declarou o Santos e a Portuguesa como Campeões Paulistas de 1973.

COPA UNIÃO DE 1987 (o cúmulo do absurdo): O polêmico torneio de 1987 ainda altera os ânimos de muita gente, sem falar nas polêmicas que são geradas.

Em 87, os grandes clubes do Brasil (o Clube dos 13) resolveram fazer uma liga independente, uma vez que a CBF dizia não ter condições financeiras para bancar despesas dos clubes. Assim surgiu a Copa União, e mesmo sem o aval da CBF, o torneio prosseguiu. Tentando apaziguar as coisas, a CBF resolveu oficializar o torneio, e sugeriu que Flamengo e Internacional, os melhores times do torneio (chamado de Módulo Verde), fizessem um quadrangular final com Sport e Guarani, os melhores times do Módulo Amarelo.

Nada feito. Flamengo e Internacional recusaram-se a enfrentar Sport e Guarani e fizeram uma final paralela, onde o Flamengo foi o vencedor. Assim, a CBF declarou a vitória de Sport e Guarani por W.O., e fizeram a final do torneio, onde o Sport sagrou-se o campeão brasileiro reconhecido pela CBF. Por anos essa afirmação foi ostentada, pois Sport e Guarani representaram o Brasil na Taça Libertadores.

Em 2011, Ricardo Teixeira decide oficializar o Flamengo como campeão de 1987, junto com o Sport. Mais um título dividido...

Esses três casos são apenas inferências, pois ainda existem muitos outros casos de divisão de títulos nos campeonatos do Brasil, principalmente nos regionais. Ao longo da história, sempre houve muito amadorismo por parte dos dirigentes brasileiros, amadorismo esse que se estende até os dias atuais.

Essas histórias servem para as discussões sobre futebol nos bares da vida. Temos uma história riquíssima com a bola nos pés, mas infelizmente temos o lado negro também, promovidos por pessoas totalmente incompetentes que administram nossa maior paixão.


terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sócrates, o Brasileiro

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira (19/02/1954 – 04/12/2011), ou simplesmente Dr. Sócrates ou Magrão, foi um dos maiores jogadores brasileiros de todos os tempos. Ídolo do Corinthians, ele fez parte da inesquecível seleção brasileira de 82, comandada pelo Mestre Telê. Seu pai era fã de literatura grega, e o batizou e a seus irmãos com nomes em homenagem a filósofos gregos: além de Sócrates, tinham Sóstenes e Sófocles (ele também tinha os irmãos Raimundo Jr, Raimar e Raí, que escaparam da influência grega do Seu Raimundo)

Começou a carreira no Botafogo de Ribeirão Preto, onde teve um grande destaque. Ingressou na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto aos dezesseis anos, e conciliou o futebol com os estudos até 1977, quando se formou. Duas equipes grandes do futebol paulistano disputaram seu passe: Santos e Corinthians. Para felicidade corintiana, Sócrates foi parar no Parque São Jorge, em 1979. Ajudou o time a conquistar o Paulistão daquele ano.

Em 82, quando já era um dos maiores jogadores do país, instaurou a famosa “Democracia Corintiana”, onde as palavras do presidente do clube e do faxineiro tinham o mesmo peso. Em um dos momentos mais conturbados da história brasileira, a ditadura militar, a Democracia Corintiana ganhou muito destaque e foi um dos precursores do movimento em prol da democracia nacional. Com essa ideologia, e com jogadores como Zenon, Biro-Biro, Casagrande e Wladimir, o time do Corinthians foi Bi Campeão Paulista de 82-83.

Na Copa de 82, Sócrates fazia parte de um dos maiores esquadrões brasileiros em Copas: Waldir Peres, Leandro, Luizinho, Oscar e Junior; Toninho Cerezo, Falcão, Sócrates e Zico; Serginho e Éder. A seleção brasileira, sob a batuta do Mestre Telê, encantava o planeta com um futebol refinado, e era a grande favorita ao título daquela copa. Mas infelizmente, Paolo Rossi, que literalmente saiu de um inferno para a consagração, acabou com o sonho brasileiro naquele mundial.

Ao sair do Corinthians, Sócrates foi jogar na Fiorentina. Em virtude de seu jeito boêmio de ser e de contínuos desentendimentos com o técnico, Sócrates voltou ao Brasil para jogar no Flamengo, em 1986, e foi campeão carioca pelo clube. Na Copa de 86, não teve grande participação, mas mesmo assim foi importante para a equipe que, novamente, foi eliminada nas quartas de final, agora pela França de Platini, nos pênaltis. Sócrates perdeu um dos pênaltis na disputa (além dele, Zico perdeu no tempo normal e Platini também perdeu nas cobranças em série). Após passagem apagada no Santos, resolveu encerrar a carreira.

Depois de se aposentar, Sócrates chegou a ser técnico de futebol da LDU (Equador) e da Cabofriense, e também se aventurou na música e no teatro. Era comentarista do programa Cartão Verde, da TV Cultura (um dos melhores do gênero).

Em 2011, devido a uma hemorragia digestiva decorrente de seu problema com o alcoolismo, veio a falecer no dia 4 de dezembro, dia em que o Corinthians veio a sagrar-se Penta Campeão Brasileiro.

Sócrates foi um ser humano excepcional, dentro e fora dos campos. Como futebolista, era um jogador maravilhoso, de passes cirúrgicos e técnica refinada, e imortalizou o passe de calcanhar, que era sua marca registrada. Boêmio, ele odiava concentrações. Como militante, foi idealizador de um movimento que teve influência direta na redemocratização do Brasil.

Assim como o Sócrates grego, o Sócrates brasileiro também era um filósofo, só que político, e deixou seu nome registrado, não só na história do futebol, mas também na história do Brasil.


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ibrahimovic, faixa preta em futebol!


O golaço marcado por Ibrahimovic nesse jogo foi uma coisa digna de aplausos. O amistoso realizado em 14/11/2012, contra a sonolenta, apática e morosa seleção da Inglaterra marcou a inauguração da nova casa da Suécia, o Estádio Friends Arena, em Estocolmo. 

O batismo do estádio veio com um placar expressivo, 4x2 para a seleção sueca, com 4 gols de Zlatan Ibrahimovic, sendo o último uma mistura de genialidade, elasticidade e inteligência. Um gol histórico, e também um gol a ser lembrado pelo decorrer dos tempos.

A Suécia já havia proporcionado um dos melhores jogos do ano, frente à Alemanha, no Estádio Olímpico de Berlin, quando empatou o jogo por 4x4 depois de estar perdendo por 4x0. 

A FIFA não colocará o gol de Ibra para concorrer ao "gol mais bonito do ano". Como a lista já havia sido feita 1 dia antes, esse gol concorrerá ao Prêmio Puskas de 2013 (que absurdo). A verdade é que, por conta dessa burocracia burra da FIFA, já sabemos quem (provavelmente) levará o prêmio ano que vem...

Zlatan Ibrahimovic marcou seu nome de vez na história, e além de ser faixa preta em taekondo, é também no futebol!